Maria Lopes

Maria Lopes

terça-feira, 22 de setembro de 2015

AS PRINCIPAIS OBRAS DA ARTISTA BRASILEIRA TARSILA DO AMARAL

AS PRINCIPAIS OBRAS DA ARTISTA BRASILEIRA TARSILA DO AMARAL
Dentre as muitas obras da artista, as que inauguraram as suas fases tornaram-se as mais 
famosas. Some-se a essas a sua pintura A Negra (1923), feita e exposta em Paris, que se juntou 
ao lado das obras de maior sucesso da pintora ao longo dos anos.


Nascida em Capivari, SP, em 1886, a pintora Tarsila do Amaral é, indiscutivelmente, um ícone da arte brasileira nesse século. Podemos dizer que Tarsila do Amaral encontrou soluções extremamente pertinentes para o que talvez seja o maior dilema da arte brasileira contemporânea: a difícil combinação entre as novas informações e a tradição advindas da arte européia e o caldo cultural brasileiro, principalmente no que se refere à expressão popular.

Tarsila do Amaral teve uma formação acadêmica muito sólida, em São Paulo e em Paris, o que não resultou para a artista em amarras estéticas ou imposições formais. Muito pelo contrário, a formação acadêmica só reforçou a singularidade da cultura popular brasileira para Tarsila.

É essa cultura que seria reinterpretada e redescoberta à luz do modernismo brasileiro. Tarsila do Amaral é peça chave do movimento modernista, integrando o “grupo dos cinco”, formado por intelectuais e artistas fundadores do movimento, como Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Pichia. Nessa época começa o namoro com Oswald de Andrade, com quem se casaria em 1926.


Tarsila do Amaral foi uma artista muito consciente da sua importância no movimento modernista e da inserção da sua obra no panorama brasileiro das artes plásticas. Tarsila integrava a vanguarda intelectual e artística da época, cultivando uma forte amizade com o intelectual franco-suíço Blaise Cendrars.


Em 1928, pintou o Abaporu, tela batizada por Oswald e pelo poeta Raul Bopp, e que inspiraria o movimento o movimento antropofágico, importante movimento cultural da década de 1930, vinculado ao modernismo e encabeçado por Oswald de Andrade. Em 1950, Sergio Milliet organizou retrospectiva da artista no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Tarsila participou também da I Bienal, em 1951. Em 1964, participou da Bienal de Veneza e em 1969 o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro inaugurou uma grande exposição de sua obra: 50 Anos de Pintura. Esse quadro de Tarsila bateu o recorde de preço de uma obra brasileira, estando situado hoje na Argentina.


É considerada uma das mais importantes artistas brasileiras que, embora tenha tido uma curta carreira, criou obras de expressão inigualável para a arte moderna no Brasil.

1 - A Negra: foi pintada pela artista em 1923, quando estudava arte em uma academia de Paris. Para ela, o quadro era a recordação de sua infância na fazenda, onde as negras - escravas cuidavam das crianças e eram muitas vezes suas amas-secas, como uma espécie de mãe de leite para o bebê quando as suas sinhás não o conseguiam produzir. Fala-se dessa obra que teria sido a obra que já indicava o surgimento da antropofagia na obra de Tarsila. Claramente, na pintura, estão presentes elementos do cubismo ao fundo da tela e a não necessidade de rigor em relação às formas. Em A Negra temos a representação do ambiente tipicamente tropical brasileiro com a folha de bananeira que atravessa o fundo da imagem, a figura central da foto carrega certa tristeza em seus gestos, também situação vivida pelos escravos no Brasil da época.
A Negra 1923 A Negra, 1923, Tarsila do Amaral
2 - Abapuru: foi pintada pela artista em 1928, obra que inaugura o movimento antropofágico dentro do modernismo brasileiro. Atualmente é a tela brasileira mais valorizada do mundo, alcançando o valor de 1,5 milhões pagos por um argentino. A obra encontra-se exposta no Museu de Arte Latino-Americano de Buenos Aires. Alguns críticos chegaram a sugerir que Abaporu, seria uma reescritura de O Pensador, de Auguste Rodin. A obra mostra uma figura irregular em suas formas, braços e pernas grandes com a cabeça pequena, representando a valorização do trabalho braçal comum à época, a figura sentada no chão traz à tona a relação do homem com a terra, especificamente o Brasil, diante de um cactos que desponta como uma espécie de flor, tendo ao fundo um céu azul e um sol amarelo, inevitavelmente essas cores nos remetem às cores da nação brasileira.
Abopuru 1928 Abopuru, 1928, Tarsila do Amaral
3 - Os Operários: foi pintado em 1933 por Tarsila e foi uma obra muito criticada, quando da sua exposição. No entanto é ela que inaugura a fase Social da artista. Nela estão representadas as muitas etnias brasileiras que imigraram de todos os lugares do interior do país para vir trabalhar nas indústrias de São Paulo na década de trinta, os rostos sobrepostos, que representam a massificação da vida operária, aparecem cansados no quadro - esse era o contexto de predomínio da exploração na Era Vargas. Ao fundo, como sempre, elementos do cubismo, com formas cilíndricas e retângulos, indicando as fábricas da cidade.
Os operarios 1933 Os operários, 1933, Tarsila do Amaral


© obvious: http://obviousmag.org/pintores-brasileiros/tarsila_do_amaral/as-principais-obras-de-tarsila-do-amaral.html#ixzz3mTYomqLM 
Follow us: @obvious on Twitter | obviousmagazine on Facebook


CRONOLOGIA


1886 – Nasce em Capivari, São Paulo.

1917 – Estuda com Pedro Alexandrino e Elpons, em São Paulo.

1920 – Estuda na Academia Julian, em Paris.

1922 - Liga-se ao grupo modernista em São Paulo, integrando o “grupo dos cinco”, formado por intelectuais e artistas fundadores do movimento, como Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Pichia.

1923 – Viagem à Europa com Oswald de Andrade. Estuda com André Lhote e Albert Gleizes.

1924 – Início da fase Pau-Brasil.

1976 – Retrospectiva na Bienal de São Paulo.

1977 – Retrospectiva no MAM – RJ.

1983 – Retrospectiva Centro Cultural São Paulo.

1984 – Retrospectiva MAM-SP.

1984 – Exposição “Tradição e Ruptura, Síntese de Arte e Cultura Brasileira”, Fundação Bienal de SP.

*FOTO: Grandes Artistas Brasileiros: Tarsila (Pág. 10). Art Editora LTDA.; São Paulo, 1987.

http://www.pinturabrasileira.com/artistas_bio.asp?cod=

A FOTOGRAFIA ETNOGRÁFICA DE PIERRE FATUMBI VERGER

           A FOTOGRAFIA ETNOGRÁFICA DE

                  PIERRE FATUMBI VERGER


O século XX veio consolidar a fotografia não apenas como uma das artes mais fundamentais do imaginário humano, capaz de eternizar e congelar o que chamamos de tempo e o que os poetas chamam de paisagens interiores. Este período também veio mostrar que técnicas poderiam ser empregadas para a documentação histórica, para o registro. E alguns espíritos indomáveis - uniram às significâncias artísticas da linguagem fotográfica para documentar sua época - um povo, e unir ocultamente nações – entre eles – um dos maiores fotógrafos de todos os tempos, o mestre francês - ou do mundo - Pierre Edouard Léopold Verger.

darcy2-5780-FS-FS-AB-twins_lol.jpg
Pierre nasceu em 1902. De uma família de classe social elevada. Seu pai era dono de uma gráfica – que Verger herdou tempos depois – entretanto, com trinta anos de idade, o então jovem de destino elementar estava completamente sozinho no mundo. Entre desgraças familiares e a solidão, optou por tornar a fotografia um ofício capaz de fazê-lo mergulhar no mundo e suas aglomerações raciais.
Pierre Boucher - grande fotógrafo francês e amigo de Verger - o iniciava na fotografia e este começava a trabalhar na Aliança Foto, fundada por Boucher. Verger estava dando seus primeiros passos viajando entre alguns países, ajudando a montar sua visão etnográfica e sua relação com a realidade social destes povos.
simbiose_7.jpg
Tornou-se andarilho, percorria quilômetros à pé fotografando e registrando suas andanças com uma Rolleiflex. Fazendo estudos e longas peregrinações. Vagava entre ilhas. Entre comunidades distantes e retratando seus cotidianos. Nestes descaminhos, Verger conhece Marc Chadourne, repórter da revista francesa Paris-Soir, esse o convida a trabalhar como repórter-fotográfico. O jovem perdido até então em seus enigmáticos rumos acaba aceitando a incumbência de registrar as comunidades negras americanas e conflitos no Japão e China.
pierre-verger11.jpg
Também neste período de 1934, Pierre começa a trabalhar para o Musée de l’Ethnographie, onde contribuiu entre outros com Helène Gordon e Alfred Métraux, este último, importante antropólogo suíço da primeira metade do século XX e grande amigo de Pierre Verger. Outro grande trabalho neste tempo foi as ilustrações para um dos últimos livros do francês erradicado em Londres, André Savignon. Trabalho este bastante elogiado que abriria algumas portas ao solitário viajante.
full12064_1424365238.jpg
Em 1935, Verger chegou a ser preso em Sevilha acusado de espionagem. Não obstante, acaba sendo solto e começa a ilustrar alguns livros do editor Paul Hartmann - entre estes trabalhos - um deles marcaria profundamente Pierre, o livro Dieux d’Afrique. Este trabalho seria publicado apenas em 1954, mas bem antes - em meados da década de 30 - Verger começaria suas primeiras incursões pela África.
O contato com a cultura, a história dos povos africanos, foi fundamental para a construção da carreira e do olhar demasiado de Verger. O fotógrafo passa por diversos países, como Mali, Mauritânia, atravessa o Saara, Burkina Fasso e conhece os rituais, suas etnias e suas manifestações populares, guerreiros, tribos e religião, além das condições políticas da sociedade.
Escola-Focus-Pierre-Verger.jpg
Depois deste intenso momento e da volta a Paris e posteriormente, Londres, Verger seguia agora absolutamente autônomo, recusando contratos em nome da arte fotográfica em suas últimas consequências. Vai às Antilhas Francesas e depois a República Dominicana, onde é proibido de fotografar pela ditadura local. Verger ainda passou por Cuba e México. Estas importantes experiências viraram uma renomada exposição organizada pela Arts et Metiers Graphiques. A exibição foi batizada de “Exposição Universal”.
1706.jpg
Também neste ínterim - mais precisamente em 1935 - o romancista brasileiro Jorge Amado lança uma de suas obras primas. Jubiabá. Trazendo para a universalidade às peculiaridades brasileiras e a visão política do autor na pele do herói Antônio Balduíno. Não imaginava - o importante autor brasileiro - que a obra seria decisiva para os rumos de Verger. Fascinado e instigado a conhecer a cidade de Salvador, o mestre acabou desembarcando no Brasil tempos depois.
A0013.jpg
O final da década de trinta foi marcante também para o mestre. Iniciando uma jornada asiática, percorrendo os conflitos no Japão, China - onde foi impedido novamente de fotografar - e Filipinas. Alguns destes documentos foram publicados pela LIFE Magazine. Verger ainda passou por Indochina e o atual Vietnã. Um grande mosaico cultural, filosófico, ritualístico é montado na obra do grande retratista. O contato com tribos distantes, algumas até então desconhecidas, de gestos, cores e dialetos peculiares é uma grande descoberta rica e documental para a arte de Verger.
Pierre esteve algumas outras vezes no Brasil - antes de finalmente se instalar definitivamente em 1946. Com uma relação problemática com o DIP - Departamento de Imprensa e Propaganda do Regime Vargas - o fotógrafo viaja para a Argentina e também para o Peru, neste, vive um tempo na terra de uma das suas maiores referências fotográficas, o mestre e pioneiro Martín Chambi. Léopold Verger Desembarca no Rio de Janeiro e faz contato com a revista "O Cruzeiro" que lhe mandaria a cidade de Salvador na Bahia.
1706.jpg
Profundamente embevecido pela cultura africana, Pierre visita várias cidades brasileiras que têm relação próxima com esta cultura. Também através do amigo Alfred Métraux, ainda percorre a Guiana e o Haiti, onde tem contato com cerimônias religiosos, os rituais vodus e diversos cultos afros. De volta à Bahia, torna-se, Pierre Fatumbi Verger, depois de fazer sua incipiência no candomblé nagô na casa "Opô Afonjá" em Salvador.
Em 1998, sob a direção de Lula Buarque De Holanda e narração do musico Gilberto Gil, o documentário “Pierre Fatumbi Verger: O Mensageiro entre dois mundos” mostra esta relação intensa e apaixonada entre o artista e o Brasil e também sua admiração recíproca à cultura africana. Suas imagens são verdadeiros documentos antropológicos, históricos, alguns, únicos e preciosos na escrituração da imagem em ambientes até então, impenetráveis.
1698.jpg
Verger ainda lançou alguns notáveis trabalhos. "Notas sobre o culto aos orixás e voduns" (1957), resultado de pesquisas realizadas no início da década de 50, sobre cultos afros."Fluxo e refluxo do tráfico de escravos entre o Golfo do Benin e a Baía de Todos os Santos, dos séculos XVII a XIX" lançado em 1968, é talvez sua obra mais extensa e ousada.
Neste magnífico trabalho de pesquisa, Verger realiza um poderoso estudo de campo sobre o comércio de escravos na República do Benim na África e Brasil, mais específicamente a Bahia. O projeto acabou se tornando referência crucial para as posteriores pesquisas sobre o tráfico de escravos.
ep006374_1.jpg
“Retratos da Bahia” em 1980 e "Orixás, Deuses iorubas na África e no Novo Mundo" (1981) versam pela análise ao culto e a cultura africana tradicional. “Ewé - O Uso das Plantas na Sociedade Ioruba” lançado em 1995, foi prefaciado pelo escritor Jorge Amado e seria sua última obra.
Verger ainda concebe - em 1988 - a Fundaçao Pierre Verger, e foi seu presidente até sua morte. A instituição é uma das mais importantes - para a manutenção da cultura africana no Brasil - além de possibilitar o contato com toda a obra de Verger, além de oficinas, encontros e intercâmbios entre artistas, estudantes e a sociedade geral. Um grande centro cultural com sede na antiga casa de Pierre na cidade baiana.
Nos-Caminhos-Afro.jpg
Toda a obra deste magistral artista é capaz de erguer um grande painel de múltiplas tradições. Capaz de se fazer compreender em diversas línguas - algumas delas - incompreensíveis ou até abstrusas, mas fáceis de sentir suas nuances quando encontra um espírito complexo e porque não, onipresente.
“Fatumbi” foi sem dúvida, um mensageiro entre mundos. Aquele que desvendou o âmago de diversas culturas e os revelou em imagens inexauríveis, como a própria cultura, como a arte, como a sua arte. Um patrimônio de todas as gerações.
verger.jpg
A eternidade agradece.


© obvious: http://lounge.obviousmag.org/zoom_nas_visceras/2015/04/a-fotografia-etnografica-de-pierre-verger.html#ixzz3mTWGXtJT 
Follow us: @obvious on Twitter | obviousmagazine on Facebook


http://lounge.obviousmag.org/zoom_nas_visceras/2015/04/a-fotografia-etnografica-de-pierre-verger.html

Pinturas do popular artista plástico Carybé.


Quem foi (biografia e trabalhos)

Hector Julio Paride Carybe, conhecido popularmente e artisticamente como Carybé, foi um importante artista plástico (pintor, gravador, escultor, ceramista, ilustrador e desenhista) argentino, naturalizado brasileiro. Nasceu na cidade argentina de Lanús em 7 de fevereiro de 1911, e faleceu em Salvador (Bahia) em 2 de outubro de 1997. 

Apaixonado pela Bahia, Carybé tornou-se conhecido com suas obras que valorizavam a cultura baiana, os rituais afro-brasileiros, a capoeira, as belezas naturais e arquitetônicas da Bahia.

Carybé fez ilustrações para livros de escritores famosos. Ilustrou a capa de livros do escritor baiano Jorge Amado e também do livro Cem Anos de Solidão de Gabriel Garcia Márquez. A ilustração do livro Macunaíma, de Mario de Andrade, também foi feita por Carybé.

Em 1947, Carybé trabalhou no jornal Diário Carioca, do Rio de Janeiro. Entre 1949 e 1950, trabalho no jornal Tribuna da Imprensa.

Uma de suas obras mais conhecidas é o conjunto de painéis “Os povos afros”, os “Ibéricos” e “Libertadores” de 1988. Estas obras fazem parte da decoração do mural do Memorial da América Latina, situado no bairro da Barra Funda (cidade de São Paulo). Fez também murais para o Aeroporto Internacional de Miami

Carybé também atuou na área pública, assumindo o cargo de secretário da educação do estado da Bahia.

     
  



Libertadores - painel de 1988 de Carybé (Memorial da América Latina, São Paulo, SP)





















Algumas obras de Carybé:

- São Jorge - nanquim de 1956

- Baianas – óleo sobre madeira de 1957

- Cidade Baixa - nanquim sobre papel de 1964

- Feira - nanquim sobre papel de 1964

- Nu sentado - óleo sobre tela de 1965

- Cabaré – óleo sobre tela de 1966

- Capoeira – crayon sobre papel de 1974

- Cangaceiros - vinavil sobre cartão colado em eucatex de 1987

- Murais do Memorial da América Latina - 1988

- Jogos – vinil encerado de 1990

- Os Conjurados – vinil encerado de 1995

http://www.suapesquisa.com/biografias/carybe.htm

http://miarteexpressao.blogspot.com.br/2013/08/obras-de-caribe.html

El compositor y productor musical Emilio Estefan publicó este lunes el video de la canción We’re All Mexican (Todos somos mexicanos).

El compositor y productor musical Emilio Estefan publicó este lunes el video de la canción We’re All Mexican (Todos somos mexicanos).
El compositor y productor musical Emilio Estefan publicó este lunes el video de la canción We’re All Mexican (Todos somos mexicanos) en honor a las contribuciones de los inmigrantes en Estados Unidos
Una larga lista de reconocidos cantantes, músicos, actores y comediantes, no solo de origen hispano, acompañan a Estefan en esta aventura musical que fue publicada en en apoyo al Mes de la Herencia Hispana, que se celebra del 15 de septiembre al 15 de octubre.
“Como inmigrantes, sentimos amor y apreciación por este país y por la libertad que representa. Tenemos que levantar nuestro orgullo y mostrarle al mundo todas las grandes cosas que estamos haciendo”, dijo Estefan en un comunicado de prensa. “Escribí y produje esta canción para comunicar un mensaje de unidad de todos los inmigrantes, y no para dividirlos”.
El lanzamiento de la canción coincide con la campaña de promoción del musicalOn Your Feet, que relata la vida del productor cubanoamericano y su esposa Gloria Estefan, como triunfaron en EEUU. On Your Feet se estrenará oficialmente el 5 de noviembre en Broadway, Nueva York.
El tema de la inmigración en Estados Unidos ha tomada auge recientemente en parte al debate político generado por el empresario y precandidato republicano Donald Trump, cuyas fuertes declaraciones sobre los inmigrante mexicanos han sido rechazadas por muchos sectores de la comunidad hispana y del país.
El video musical cuenta con la participación de los artistas Wisin, Pitbull, Thalia, Taboo (Black Eyed Peas), Gloria Estefan, Carlos Santana, Carlos Vives, Angélica María, Angélica Vale, Black Dada, El Cata, Jencarlos Canela, Natalia Jiménez, Rita Moreno, Pepe Aguilary Espinoza Paz, entre otros.
También están las comediantes Kathy Griffin y Whoopi Goldberg; los actores Amaury Nolasco, Eva Longoria, Carlos Ponce y el artista Romero Brito, entre otros.
http://www.creatividadinternacional.com

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O ano de 2015 vem passando e a Primavera Chegou para enfeitar nosso Planeta.

O ano de 2015 vem passando e a Primavera Chegou para enfeitar nosso Planeta.



                

Primavera és Bem Vinda. Felicidades a todos os amigos. Maria Lopes.

Primavera és Bem Vinda. Felicidades a todos os amigos. Maria Lopes.
Primavera és Bem Vinda. 
A primavera é a estação do ano que é marcada pelas flores e que vem após o inverno. No hemisfério sul, esta estação tem início no equinócio de setembro e tem fim no solstício de Dezembro.
A temperatura durante a primavera pode ser influenciada pelos oceanos. Nesta estação, os oceanos meridionais do hemisfério sul ainda estão frio, mas com o passar dos dias eles vão ficando mais aquecidos, o que resulta em temperaturas amenas.

http://www.gabitos.com/AmigosdeGabito/template.php?

Excelente Semana a todos.

Lord of the Rings Medley - Lindsey Stirling

domingo, 20 de setembro de 2015

Excelente Domingo a todos. Divirtam-se e Sejam Felizes.

Excelente Domingo a todos. Divirtam-se e Sejam Felizes. 


El director Terrence Davies, que ya visitó San Sebastián con "The Deep Blue Sea" en 2011, regresa al Festival con "Sunset Song", una sinfonía cinematográfica tan bella como dolorosa, sobre la vida de una mujer especial, adelantada a su tiempo, en una dura campiña de Escocia

Basada en la novela del mismo título del escocés Lewis Grasicc Gibbon, con guión adaptado por el propio realizador, "Sunset Song" es un relato intimista sobre la esperanza, la tragedia y el amor al inicio de la I Guerra Mundial, ha explicado Davies, tan cordial y educado como siempre, en una rueda de prensa tras la proyección de la cinta.
"Tenía muchas ganas de hacer esta película, de hecho -ha comentado a preguntas de los periodistas reunidos en el Kursaal- vi la versión televisiva en capítulos en 1971, cuando tenia dieciocho años; cada domingo -recuerda- esperaba para ver el nuevo episodio de la BBC. Entonces no pensaba ni de lejos en hacer algo como esto".
Protagonizada por Agyness Deyn, Kevin Guthrie y Peter Mullan, que como director ganó la Concha de Oro hace cinco años con “Neds”.
Con una Escocia de principios de siglo retratada tal cual era, después de interpretar muchas fotos de ese periodo, Davies afirma que "Sunset Song" no es una película política, a pesar de que se hable varias veces de socialismo, ni él es un "director político".
Ambientada en una pequeña comunidad rural al norte de Escocia, "Sunset Song" sigue la historia de una familia de granjeros, los Guthrie.
A través de los ojos de la hija mayor, Chris, una joven soñadora y adelantada a su tiempo, el espectador se adentra en el drama que azota a su familia, atemorizada por un padre de carácter violento e ignorante (Mullan), pero también en una historia de amor en los albores de la guerra mundial, explica el creador de cintas de culto como "Voces distantes" (1988), "La biblia de neón" (1995) o "La casa de la alegría" (2000).
El actor que interpreta al marido de Chris, Kevin Guthrie -curiosa casualidad con los apellidos de los protagonistas de ficción del libro-, también en San Sebastián, apuntó que, en su opinión, la cobardía de la que hace gala su personaje "tiene que ver con el amor y no con la política".
Además, la película ha sido rodada en 65 mm, para "garantizar la profundidad, la claridad y el impacto emocional en la pantalla", con el paisaje de como un personaje en sí mismo.

El primer contrato de grabación de Los Beatles, firmado en 1961, fue vendido este sábado en 75.000 dólares durante un remate realizado en Nueva York

El primer contrato de grabación de Los Beatles, firmado en 1961, fue vendido este sábado en 75.000 dólares durante un remate realizado en Nueva York
El grupo -integrado entonces por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison y Peter Best en la batería- había firmado este contrato en 1961 en Hamburgo, Alemania, cuando todavía era desconocida.
El disco simple surgido de este contrato, "My Bonnie", fue editado por el sello Polydor Alemania bajo el nombre de "Beat Brothers", al estimarse que el de "Beatles" no era lo bastante seductor para el público alemán.
El disco tuvo un éxito modesto pero suficiente como para concitar la atención del propietario de un comercio de música de Liverpool, Brian Epstein, que se convertiría en el mánager de Los Beatles. Con él, el grupo grabará su primer éxito, "Love Me Do", iniciando el camino a la gloria.
"Si Los Beatles no hubieran pasado ese tiempo en Hamburgo tal vez no se hubieran convertido en la fuerza musical que fueron. Y si no hubieran grabado 'My Bonnie' tal vez no hubieran captado la atención de Brian Epstein", comentó Dean Harmeyer, un funcionario de la empresa Heritage Auctions, que vendió el contrato y otros objetos de Los Beatles.
El nombre del comprador -que apostó vía Internet- no fue divulgado.  El precio total pagado por el comprador fue de 93.750 dólares, teniendo en cuenta la prima de comprador de 25%.  Un ejemplar firmado del 45 revoluciones "Love Me Do" fue vendido en 25.000 dólares (incluida la prima de comprador), muy por encima de las estimaciones.
Los otros objetos rematados incluyeron una postal enviada desde Hamburgo por Ringo Starr a su abuela y un menú firmado por los cuatro Beatles en 1965 en Austria.   Todo lo rematado provino de la colección de Uwe Blaschke, un coleccionista alemán muerto en 2010.
El primer contrato firmado por Los Beatles con Brian Epstein, a menudo apodado "el quinto Beatle" y fallecido en 1967, será rematado el 29 de septiembre en Londres.   La casa de remates Sotheby's estima que el precio final podría alcanzar las 500.000 libras (775.000 dólares).

http://www.creatividadinternacional.com




https://www.youtube.com/watch?v=Dvjz2PaljIA&list=PLuqmi4QIVr1IdqZ2p_UvXT6YS4gO_bNVr