Maria Lopes
sábado, 3 de outubro de 2015
Arte e Ciência na Medicina
Desenhos Anatômicos de Leonardo da Vinci – Arte e Ciência na Medicina
Leonardo Da Vinci (1452-1519) é, sem dúvidas, um dos maiores gênios da humanidade, não apenas por seus quadros e esculturas, mas também por seus estudos profundos em Anatomia que renderam desenhos de uma perfeição e detalhes impressionantes, por sua invenções, projetos em arquitetura, engenharia e ciência em geral… Essa mente renascentista estava mesmo à frente de seu tempo e nos deixou um legado artístico e científico muito rico!
Ao longo de 15 anos (de 1498 a 1513), Leonardo desenhou órgãos e elementos dos sistemas anatomofuncionais do corpohumano em um estudo que começou pela leitura das obras de autores da medicina pré-renascentista, como Galeno de Pérgamo (129-200), Mondino dei Luzzi (1270-1326) e Avicena (980-1037). Ele também participou de dissecações do corpo humano e de diversos animais. Porém, jamais terminou e publicou a obra que, segundo pesquisadores, poderia ter revolucionado a medicina mais de 20 anos antes que o belga Andreas Vesalius, considerado o “Pai da Anatomia”, publicasse seu livro “De Humani Corporis Fabrica”, em 1543, obra que marca a fase inicial dos estudos modernos sobre anatomia.“Com seus estudos anatômicos, Leonardo da Vinci ultrapassou osconhecimentos dos artistas de sua época, pois, ao observar o interior do corpo humano, viu de perto as características dos seus músculos e dos seus órgãos vitais, e mais ainda, tentou e conseguiu entender e dar explicações lógicas sobre os seus movimentos, sobre as suas ações e sobre as suas funções”, explica o cirurgião do coração Pedro Carlos Piantino Lemos, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), que traduziu o livro do inglês para o português, em parceria com a tradutora Maria Cristina Vilhena Carnevale.
Para quem quiser conhecer mais sobre a História da Medicina, como que os estudos Anatômicos se desenvolveram desde a época medieval e mais da Ciência e Arte de Da Vinci, uma dica de leitura é o livro “Os Cadernos Anatômicos de Leonardo da Vinci” (Leonardo on the Human Body), publicado pelas editoras Unicamp/Ateliê. Ele contém 520 páginas com informações que mostram em detalhe o lado anatomista do gênio italiano, além de 1200 desenhos anatômicos por ele feitos.
Confira alguns dos Desenhos Anatômicos de Leonardo Da Vinci
“Embora fosse fundamentalmente um artista, [Leonardo] considerava a anatomia como sendo algo mais que simples coadjuvante da arte. Essa atitude o levou a prosseguir com seus estudos, de tal maneira que seus conhecimentos anatômicos ultrapassaram aqueles que seriam suficientes para desempenhar sua arte”.
Os detalhes, os cortes e os ângulos dos desenhos impressionam pelo realismo e respeito pela proporcionalidade que existe no corpo humano. A influência da engenharia e da matemática, nos estudos de Da Vinci, é visível: roldanas, formas geométricas e engrenagens estão presentes nas gravuras, ao lado de estruturas ósseas, de conjuntos de tendões e músculos, indícios de que ele recorreu a cálculos para interpretar os movimentos e a funcionalidade dos elementos anatômicos que observou.
A partir do Renascimento, os estudos de anatomia nunca mais foram os mesmos, o próprio professor passou a mostrar diretamente no cadáver os aspectos dos elementos anatômicos. Além disso, o desenho mudou e ajudou a ciência, antes disso os materiais de estudo de Anatomia eram essencialmente compostos por textos e descrições, as figuras eram raras…
Claude Monet e o Impressionismo
Claude Monet e o Impressionismo
Sem dúvidas nenhuma de que um dos maiores artistas de todos os tempos foi o pintor Claude Monet, com seu talento e suas técnicas de pintura criou o estilo que recebeu o nome de Impressionismo, o qual mais tarde muitos outros artistas continuaram o legado de Monet.
Para que possamos recordar ou até mesmo conhecer as grandes pinturas do artista, serão apresentadas as 7 obras de arte mais famosas de Claude Monet, observem bem em cada detalhe e veja o quão belo era seu trabalho, e também o motivo de hoje ele ser um artista tão reconhecido, sendo comparado aos grandes nomes como de Leonardo Da Vinci e Van Gogh.
Veja os quadros abaixo:
Pintor francês, tido como o maior expoente do Impressionismo. Durante muito tempo Monet foi considerado, como Cézanne observou, "meramente um olho, mas que olho", traduzindo para as telas as imagens diante dele. Cézanne foi um pintor intelectual, criador de uma teoria que se tornou a base da arte moderna; quando ele chamou Monet de "meramente um olho", não quis dizer o olho mundano através do qual a maioria de nós vê o mundo. O olho de Monet era o olho de um pintor, um olho com uma mente criativa por detrás, interpretando a realidade aparente e colocando-a no contexto das idéias do pintor, criando assim uma nova visão para o espectador.
A abordagem do mundo por Monet seguia linhas venezianas em vez de florentinas: ele interpretava o mundo através da cor e não do desenho. Seus ancestrais são Ticiano e Claude, e não Michelangelo e Poussin. Como seus predecessores, Monet descobriu que a cor tem suas próprias razões, assim como o desenho, a cor rompe as nítidas exigências da linha. Monet buscava a verdadeira realidade por trás da aparência visual esticando a cor até seu limite e procurando, na própria natureza, aquelas nuanças significantes que expressam a realidade do mundo.
La stazione di Saint Lazare |
Claude Oscar Monet nasceu em Paris, no dia 14 de novembro de 1840. Seu pai era comerciante de secos e molhados e queria que o filho tivesse uma profissão. O destino decidiu o contrário. Quando Monet estava com cinco anos, a família se mudou para Le Havre, um agitado porto marítimo na desembocadura do Sena, perto das espetaculares rochas brancas de Etretat e Fécamp. O jovem Monet ficou excitado com o movimento das embarcações e com os variantes humores do mar - eles atraíam seu temperamento naturalmente volátil e sentimental.
No final da adolescência, ele conheceu Eugène Bodin, pintor que tinha uma loja de pigmentos em Honfleur. Bodin viu alguns desenhos do jovem Monet e o encorajou a pintar e, o que é mais, a pintar ao ar livre, método não muito comum numa época de pintores de ateliê.
Effet da neve em Vetheuil |
Entusiasmado com a idéia de ser pintor, Monet foi para Paris, ingressando na Académie Suisse e no estúdio Gleyre. Ambos os lugares eram sementeiras para novas gerações de pintores e ali Monet conheceu Bazille, Pissaro, Renoir, Sisley e outros, os dois últimos se tornara seus amigos para o resto da vida.
Em 1870, Monet casou-se com Camille Doncieux e os dois foram para Trouville passar a lua-de-mel. De lá, Monet foi até Le Havre e, por motivos que ninguém soube explicar, mas que provavelmente estavam relacionados com o medo de ter que se alistar no exército francês, viajou para a Inglaterra no início da Guerra Franco-Prussiana. Sua mulher teve que ser resgatada por Boudin e enviada depois dele.
Em Londres, para onde Pissaro também fugira, Monet pintou suas primeiras cenas londrinas. Terminada a guerra, ele e a mulher voltaram para a França, em 1872, e fixaram residência perto de Paris, à beira do Sena, em Argenteuil. Ali, Monet iniciou um fértil período de pinturas e discussões sobre arte com seus amigos Renoir, Manet e Sisley. Em 1878, mudou-se novamente para a vizinha Vétheuil. Foi ali que Monet fez amizade com um rico negociante, Ernest Hoschedé e sua esposa, Alice, que se tornaram admiradores de seus quadros. Quando os negócios de Hoschedé foram abaixo, ele desapareceu deixando a mulher e os filhos com Monet.
Le Palais Dario, Venise |
No ano seguinte, sua amada esposa Camille, morreu de tuberculose meses depois de ter dado à luz o seu segundo filho. Monet registrou o seu leito de morte em um quadro extraordinário. Depois da morte de Camille, o inquieto Monet fez várias viagens à Riviera francesa e à italiana, à Normandia e à costa atlântica da França. Onde ia, pintava, mas não estava contente com o seu trabalho. Temas diferentes não eram a resposta; o importante era a pintura em si, o significado da realidade através da cor.
Monet acabou voltando para o campo perto de Paris, alugando e depois comprando uma casa em Giverny onde começou a plantar um jardim onde pudesse pintar. Em 1891, começou a sua famosa série de montes de feno nos campos circunvizinhos, em todas as épocas do ano e condições climáticas. Um ano depois, começou a sua igualmente famosa série de quadros da Catedral de Rouen. Ao mesmo tempo, pintou várias vezes o seu jardim em Giverny.
Alice Hoschedé já compartilhava da vida de Monet há alguns anos: as cartas que lhe escreveu sobre as excursões para pintar, e sobre seus medos e esperanças, dão uma visão maravilhosa da mente do artista. Quando o marido dela morreu, em 1892, Alice e Monet se casaram.
Estudo de Nenúfares - 1908 |
Monet entrou numa fase feliz e produtiva da sua vida. Seus trabalhos foram aceitos pelo Salão Oficial e não lhe faltava dinheiro. Viajava para a Noruega, Veneza, Londres, mas seu lar, tanto doméstico quanto artístico, era em Giverny.
A morte de Alice, em 1911, deixou-o só e desolado, e ele estava tendo dificuldades para enxergar. Depois de uma operação de catarata, e usando óculos especiais, pôde continuar trabalhando e foi incentivado por Georges "Tigre" Clemenceau a terminar a grande série de nenúfares que o governo francês adquiriu. Embora aclamado como um grande pintor fanês, o próprio Monet, como a maioria dos artistas, jamais sentiu ter alcançado a perfeita realização de suas idéias. Morreu no dia 6 de dezembro de 1926
Quem é artista nasce pronto
Amazing Talent , സുപ്പെര് മോനു .....
Posted by Subi Suresh on Quinta, 6 de agosto de 2015
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Os Blogs Maria Lopes se encontram entre os 30 vencedores no concurso Top 30 Brasil. Obrigadaaaaaa.
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Brindo sua chegada e também sua saída...
tim-tim!
Obrigada por sua presença.
25º | Maria Lopes e Música | |
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Imagem: Vale conhecer o Blog. http://lapa40grausblog.com.br/tag/rio-de-janeiro/
MEU MAR
MEU MAR
Meu mar encantado
Que embalas meu sono
Postal ilustrado
Perdido em meu sonho
Sonhei muito longe
Num segmento astral
Tu eras meu mar
Tempero e meu sal
Furioso frio Adamastor
Calmo tranquilo manso
É forte por ti este amor
És fogo que já não alcanço
As velas que dantes
Cruzavam tuas águas
Desapareceram de ti
Agora apenas gigantes
Me fazem ver
Que te perdi
As águas continuam
As mesmas
E o mesmo sal
O sal de Portugal
Vitoriogil
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